quinta-feira, 3 de maio de 2012

Racionalismo, Empirismo e Criticismo


Racionalismo

O racionalismo consiste em acreditar nas ideias inatas e no raciocínio lógico, através da razão. É, de certo modo, a própria filosofia desde a sua origem pois, de fato, a razão é a condição de todo o pensamento teórico. A filosofia constitui-se pelo reconhecimento da razão como a faculdade do conhecimento das coisas e do domínio de si. O racionalismo muda de aspeto conforme se opõe a cada filosofia. Opõe-se ao pensamento arcaico pelo seu estilo, já que está atento à ideia e visa uma coerência inteligível. Opõe-se ao empirismo, tornando-se metódico, armando-se com a lógica e a matemática. O pensamento através da razão é capaz de atingir a verdade absoluta, pois as suas leis são também as leis que regem os objetos do conhecimento, tal como Hegel descrevia: "Tudo o que é racional é real e tudo o que é real é racional". O racionalismo surgiu com os Eleatas e teve um papel central no platonismo, com a Teoria das Ideias de Platão, que distinguia o mundo inteligível do mundo sensível. Desenvolveu-se no século XVII, segundo o qual o paradigma do conhecimento era a intuição intelectual que Deus tem das coisas, e da qual os seres humanos experienciam através da matemática. Descartes é o criador e impulsionador do racionalismo moderno. Ele preocupa-se com a investigação prévia do conhecimento. A dúvida corresponde a uma exigência da fundamentação das possibilidades do conhecimento.

Fonte: http://www.infopedia.pt/$racionalismo acessado em 03 mai 2012.

Empirismo

É a tendência que perpassa todas as correntes filosóficas que, de um modo mais ou menos acentuado, consideram a experiência sensível, ora como a única válida à garantia do conhecimento verdadeiro, ora como o ponto de partida para esse conhecimento, podendo este, no entanto, ultrapassar posteriormente a experiência sensível. De um modo ou de outro, o empirismo designa sempre uma redução, total ou parcial, do conhecimento à experiência direta que os sentidos recebem.
Ao longo da história da filosofia ocidental podemos encontrar sinais de empirismo logo na Grécia antiga com o atomismo, o estoicismo e o epicurismo. Desde o Renascimento, altura em que a tendência experimentalista vai crescendo, encontramos também alguns sinais de empirismo. Como exemplo culminante desta tendência temos Francis Bacon. É só a partir do século XVII que podemos falar de empirismo propriamente dito, com filósofos como Thomas Hobbes, John Locke e David Hume.
Fonte: http://www.infopedia.pt/$empirismo acessado em 03 mai 2012.

Criticismo

Toda doutrina fundamentada unicamente sobre a auto-reflexão. (Opõe-se ao dogmatismo.) — Kant foi o promotor do criticismo: substituiu a questão da origem do mundo (que era a da teologia e (que é, objeto da ciência), analisa do fundamento de nosso conhecimento. Toda filosofia que, em lugar de querer conhecer o mundo (que é o objeto da ciência), analisa nosso conhecimento do mundo, é uma filosofia crítica. Vê-se que o criticismo remonta a Platão e que sua vocação é de ser um idealismo. Os filósofos críticos, depois de Kant, foram principalmente Fichte (a filosofia crítica opõe-se então à filosofia da natureza, de Schelling), H. Cohen (para quem ela se reduz à teoria lógica do conhecimento), Dilthey (que estende a reflexão crítica ao domínio das ciências humanas), Husserl (que fundamenta o conhecimento intelectual sobre a intuição, a crítica sobre a fenomenologia), Lask (que faz a síntese do criticismo e da fenomenologia). Em oposição ao dogmatismo, que pressupõe sem exame a validade de nosso conhecimento, especialmente do conhecimento metafísico, e ao ceticismo, para o qual a dúvida universal continua sendo a última palavra, o criticismo em geral é aquela atitude mental, que torna dependente de uma prévia investigação da capacidade e limites do nosso conhecimento o destino da filosofia especulativa, e principalmente o da metafísica.

Fonte: http://www.filoinfo.bem-vindo.net/filosofia/modules/lexico/entry.php?entryID=847 acessado em 03 mai 2012.

10 comentários:

  1. Citação de Immanuel Kant:

    “A razão é, sem dúvida, um princípio ativo que não deve tomar nada emprestado da autoridade alheia e, em se tratando de seu uso puro, nem sequer da experiência. A indolência faz, porém, que um número muito grande de homens prefira seguir as pegadas de outrem ao invés de empenhar as forças da própria inteligência. Homens desse jaez só podem se tornar sempre cópias de outros, e se todos fossem dessa espécie, o mundo permaneceria eternamente em um só e mesmo lugar. É, por isso, de alta necessidade e importância que a juventude não se mantenha, como costuma ocorrer, a imitar pura e simplesmente.”

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  2. http://www.recantodasletras.com.br/artigos/2602794

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  3. Respostas
    1. recomendo esse site


      http://classificacaodasnuvens.blogspot.com.br/2013/10/cirros-sao-as-nuvens-altas-mais-comuns.html

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  4. Racionalizando. Podemos depreender que tanto um como os outros se fundamentam na experiencia de ser humano.

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  5. a gente que faz filosofia, tem que gostar do dificil

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  6. O traço de vaidade é recorrente na apresentação dos trabalhos dos renomados filósofos; A lógica de Platão não verticaliza vocábulos nem faz coro naqueles que dão extensão ao mesmo tema visto que a discussão é uma só com variações que replicam de tempos em tempos.

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  7. nao vo iso pra troca um virabrequim e um sistema de vauvola

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