Mito é a denominação apresentada a fato narrado por pessoa cuja a
autoridade e confiança não é questionada pois parte da certeza de que o
narrador foi testemunha direta ou recebeu a informação de quem estava presente
nos acontecimentos narrados.
“A palavra mito é grega e significa contar, narrar algo
para alguém que reconhece o proferidor do discurso como autoridade sobre aquilo
que foi dito!”
Fonte: http://www.brasilescola.com/filosofia/mito-filosofia.htm acessado
em 24 abr 2012.
Mito: "Quando nasceu Afrodite, banqueteavam-se os
deuses, e entre os demais se encontrava também o filho de Prudência, Recurso.
Depois que acabaram de jantar, veio para esmolar do festim a Pobreza, e ficou
na porta. Ora, Recurso, embriagado com o néctar - pois o vinho ainda não havia
- penetrou o jardim de Zeus e, pesado, adormeceu. Pobreza então, tramando em
sua falta de recurso engendrar um filho de Recurso, deita-se ao seu lado e
pronto concebe o Amor. Eis por que ficou companheiro e servo de Afrodite o
Amor, gerado em seu natalício, ao mesmo tempo que por natureza amante do belo, porque
também Afrodite é bela. E por ser filho o Amor de Recurso e de Pobreza foi esta
a condição em que ele ficou. Primeiramente ele é sempre pobre, e longe está de
ser delicado e belo, como a maioria imagina, mas é duro, seco, descalço e sem
lar, sempre por terra e sem forro, deitando-se ao desabrigo, às portas e nos
caminhos, porque tem a natureza da mãe, sempre convivendo com a precisão.
Segundo o pai, porém, ele é insidioso com o que é belo e bom, e corajoso,
decidido e enérgico, caçador terrível, sempre a tecer maquinações, ávido de
sabedoria e cheio de recursos, a filosofar por toda a vida, terrível mago,
feiticeiro, sofista: e nem imortal é a sua natureza nem mortal, e no mesmo dia
ora ele germina e vive, quando enriquece; ora morre e de novo ressuscita,
graças à natureza do pai; e o que consegue sempre lhe escapa, de modo que nem
empobrece o Amor nem enriquece, assim como também está no meio da sabedoria e
da ignorância. Eis com efeito o que se dá".
Fonte: http://www.algosobre.com.br/filosofia/mito-e-filosofia.html
acessado em 24 abr 2012.
Os mitos constituíam, portanto, uma modalidade discursiva de explicação da realidade que predominou entre os gregos antigos até o séc. VI a.C. Seu modo próprio de entender os fenômenos estava fundado na tensão entre o divino e o humano e, assim, ele encontrava para todos os eventos naturais ou sociais causas divinas ou sobrenaturais.Por força dessa estrutura de explicação, as causas dos fenômenos ordinários estavam distantes dos homens comuns e o único modo de conhecê-las era através da mediação de uma divindade.
ResponderEliminarFonte:http://professorotaviolobo.blogspot.com.br/2010/02/as-narrativas-miticas-por-juliano.html